O arquétipo de marca é um conjunto de padrões responsáveis por criar traços de personalidade, tom de voz, valores, visão de mundo, crenças e comportamentos de uma organização.
Assim como as pessoas têm personalidades, visão de mundo e valores, empresas também precisam desenvolver alguns atributos para criar conexões verdadeiras com a sua audiência.
Os arquétipos de marca são ótimas formas de praticar a humanização e gerar boas estratégias de marketing a partir de gatilhos emocionais.
Empresas que têm uma personalidade bem definida e conseguem se comunicar usando os seus atributos, criam relações mais verdadeiras com seus clientes e constroem seu posicionamento de forma que faça sentido para a sua audiência.
A partir de 12 tipos, conseguimos categorizar grandes marcas e entender como elas se posicionam em relação a si mesmas e ao mercado em que estão.
Quem desenvolveu a teoria foi o psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung, que também fundou a psicologia analítica e traçou o conceito de inconsciente coletivo. De acordo com o estudioso, esse inconsciente seria uma espécie de união de materiais herdados (passados de geração para geração) contendo traços comuns a todas as pessoas.
Jung acreditava que os arquétipos representavam as principais motivações básicas do ser humano — valores, premissas, traços de personalidade e crenças gerais seriam divididas em aproximadamente 12 tipos que, por sua vez, eram difundidos ao redor do mundo.
Eles, por sua vez, seriam fundamentais para a experiência e evolução do ser humano, além de provocar emoções e gerar conexões entre um indivíduo e outro.
Em seguida, o conceito começou a ser aplicado em estudos de neuromarketing por volta dos anos 80, e ganhou o mundo no início do século 21.
Hoje em dia, estão frequentemente relacionados com estudos de branding, identidade visual e desenvolvimento de marcas de sucesso.
As autoras Carol S. Pearson e Margaret Mark escreveram um livro chamado “O Herói e o Fora da Lei”, apresentando a aplicação dos arquétipos no marketing e defendendo sua aplicação, de forma que as marcas tivessem maior propósito e gerassem conexões verdadeiras com o consumidor.
Eu particularmente recomendo essa leitura caso você deseje saber mais sobre este tema e tenha interesse em aplicar como uma estratégia de posicionamento para a sua Marca.
Edu Kirsch
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